E assim andam os politicos do DF

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Por Márcio Medrado

         

          A recente história política do Distrito Federal é turbulenta. Cassação, renúncias, morte e outras situações, colocam os políticos do DF em evidência no cenário nacional. Em julho de 2000, por 52 votos a favor, Luiz Estevão, senador pelo PMDB/DF, foi cassado. Acusado de violação do painel do senado, José Roberto Arruda renunciou em 2001. Em janeiro de 2003, morreu o senador Lauro Campos de falência múltipla dos órgãos.Neste ano, foi a vez do recém eleito, Senador Joaquim Roriz, acusado de descontar um cheque milionário do Banco do Brasil em uma agência Banco de Brasília-BRB, onde Tarcísio Franklin de Moura, seu amigo, era presidente. Sem conseguir comprovar a origem do dinheiro, teve que renunciar ao cargo. O Deputado Distrital Pedro Passos, acusado de favorecimento e fraude em licitação pública no caso da construtora Gautama, também renunciou.  

          Os constantes deslizes éticos dos políticos do DF têm e devem ser sempre lembrados. Para Aylê Salassie, Mestre em Ciências Sociais Aplicadas e professor de Políticas de Comunicação da Universidade Católica de Brasília – UCB, Brasília é o encontro dos rios Negro e Solimões para a política. É ponto de convergência da política brasileira. Todos os defeitos e acertos dos políticos do país refletem-se nos políticos daqui. O estado atual é conseqüência dessa convergência, os políticos da capital federal não sendo exemplo para o resto do país, tornam-se espelho dos demais. Ainda segundo ele, a maior característica dos políticos daqui é o provincianismo. Políticos que fazem política e politicagem regional.

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